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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Capela São Francisco, 18 de dezembro de 2009






"Era um lugar em que Deus ainda acreditava na gente...
Verdade 
que se ia à missa quase só para namorar
mas tão inocentemente 
que não passava de um jeito, um tanto diferente, 
de rezar”       (Mário Quintana)




Aqui há tranqüilidade, há animação também, há.
Aqui há serviço muito, há fofoca muita, também há.

Tem o que ‘encuca’ com o pai,
tem o que foge do filho,
tem o filho da viúva que, para ela, tudo é.
Tem o que casa por dinheiro,
tem a que acorda no escuro para preparar o café.
Os bêbados, as bêbadas,
tem o que não ajuda o sogro,
a empregada que ganha bem,
tem os que caçam,
e até aquele que machucou o olho com chumbinho, vê só como foi, com um olho só e ainda consegue laçar.

Tem os machistas,
as que não cozinham,
as que cozinham até demais.

Trocas de receitas,
de cavalos,
de pomares,
tem até as que trocam maridos.

Umas 80 famílias,
média aproximada de 3 por grupo.
Tem gente de todo tipo
só não tem tristeza pro lado de cá.

Ou tem?

Tem, também tem.

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